Tentativas nunca me faltaram. Eu tento e procuro falar de ti como quem te berra, te chama, te grita na esperança de ouvires estas minhas vozes, como quem te afoga em lágrimas, te mata entre o peito, aberto em ferida, sem crosta. Eu sei que há alguma coisa errada neste sentido, talvez não ter absolutamente sentido nenhum. Acredito que a qualquer instante romperás este silêncio, este vazio que se acomodou a este meu peito que apenas quer tocar a tua alma, tão remota que me leva então a duvidar da sua existência. Com o passar do tempo e o encolher do espaço, eu apenas me expiro e faço-me outra, a mesma, a que ao falar de ti se faz doer e ao mesmo tempo saborear uma utopia efémera.
As certezas que tua voz grava ao meu ouvido eu guardo aqui, onde te (man)tenho.
As certezas que tua voz grava ao meu ouvido eu guardo aqui, onde te (man)tenho.
2 comentários:
Senti todas as palavras que escreves. Ler o que escreves, é como entrar no teu pensamento,quase que sento o mesmo...
Um Beijo
Irei acompanhar-te. Beijo
Anónimo
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