sexta-feira

Estou em paz, num equilíbrio do tamanho dos cinco oceanos juntos. Aos poucos adaptei-me facilmente, como qualquer ser humano se adapta ao bem. Não me agarro a ilusões, nem sonho com o impossível. Mas, é por isso que o forro da minha essência é feito de capítulos e pegadas do passado, de um futuro que não o conheço, mas ambiciono-o e pela minha passagem do presente. Sinto como se uma doce brisa apodera-se e roça meu rosto, sem questionar ou duvidar, os encantos decorar de novo um coração renascido dessas certas horas que trouxeram a vontade de dizer o último 'não'. No fundo, não desejo o ontem, não poderei desejar bis dessa canção. Imunidade aos sentimentos, é tudo o que quero, neste momento. Na certeza que enchem os meus dias eu sei, que a única coisa por mim perdida até então, foi a ilusão de que tudo me pertencia. E carrego o que fui e o que tive, o que sou e o que tenho. Não me arrependo de nada até ao tempo que escrevo estas simples páginas, tudo isso fez o que sou eu hoje e permitiu-me viver todas as sensações! Um dia deixei de escrever a quem não deu valor ás minhas palavras e a quem nunca entendeu que língua fala o meu coração.











Tranquila e acima de tudo bem.
Na hora certa a liberdade bateu á porta.

1 comentário:

Thais Alves disse...

"Um dia deixei de escrever a quem não deu valor ás minhas palavras e a quem nunca entendeu que língua fala o meu coração. "

ameei e me identifiquei com esse trechinho ai :D'