domingo

Numa noite

Estava gelada, tinha entrado na noite lá fora, que embora de tão fria se apresentava á mesma magnifica por intermédio de risos entre as estrelas e a lua. O sopro silencioso do vento, fraco e poderoso, arrefecia qualquer um que passasse ali. Queria eu dar voz ao desejo que afinal estava mesmo ali, á minha frente. Daquela vez não foi ilusões feitas por mim, mas sim a pura realidade. Aproximei-me e agora nem o frio me gelava, pois a cada passo de aproximação o corpo e o coração aqueciam. Encontrei ali, de novo, um abrigo que me resguardou.
Era ele. Era mesmo ele.
Balançando num eterno amor, nasceu mais um toque, um abraço, um beijo. Rendi-me ao seu olhar dum jeito descomunal, que brilhava tanto quanto as estrelas que preenchiam o céu. No seu rosto esboçou um sorriso enquanto agarrou na minha mão, deixando mil emoções no meu peito, e afundou o meu dedo no seu motivo pela sua aparência. Ali, nem o céu estrelado preencheu o meu olhar como o seu rosto naquele momento. Foram vestígios de amor ideal que por ali ficou e marcou.

2 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei :O, quando li os textos. Gostei, gostei mesmo muito de os ler. "Olhos que falam" lindo.

Débora Frescata disse...

és minha.